sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quando eu estava vindo pra cá (escrever) havia algo de sonoro: concreto então de ser poema. escrevi uns 3 de luz apagada tentando dormir, passaram como flashs de farol passavam no coqueiro em frente a minha casa.

então eu cheguei aqui e só tinha a tela e eu essa luz desencabida. e uma vontade corriqueira, corriqueira, do mundo ser um perigo só, e eu inteira humildade.

fui parar tantas vezes no fundo, eu queria dizer. que tem alguém em mim suportando os ombros e outro lado tá dançando mambo. se eu pudesse chegar em mim pelas costas me abraçava.

então: alarguei o peito como um pássaro. minha barriga é de gato: quer o mundo em si. já o pássaro estalou o peito. foi uma coisa impressionante, duas horas atrás. porque se não a gente entra pra dentro (inverno europeu aqui onde o creme de leite é desconjuntado, etc)

o bernardo me disse pra deixar correr, eu ia tentar dormir de novo, amanhã cedo a gente vai pra aveiro: minhas olheiras: O O como que desenha olheira com caracteres?

não sei dizer ainda muito mais do que isso, tá tudo refogado no meu precipício.

onde tem acento em precipicio? que é pra voar melhor.

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