segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ensopadinho com chuchu

como mamão, que há anos não comia e o gosto que não era dos melhores, gosto de transporte - - mesmo assim mamão que delícia. o natal já passou, o ano-novo também, estou mais calma que no fim do ano, agora até tenho um armário.

mamãe me manda um email agora com o assunto "sampa" - quem usa essa palavra feiosa? - mamãe, pelo visto. no email nenhuma palavra, mas a imagem


 


nada haver com o trópico que eu tava sabendo no fruto, embora deva estar cheirando mal como só o podre tropical capaz de feder, é. e isso é só uma questão climática. (tenho achado que ainda vão achar que eu falo coisas fatalmente preconceituosas). adoro mamão.

4 euros o quilo no quintal lá de casa a gente ficava rico fazendo animação de coquinho







tinham uns 15 coqueiros desses no jardim. um deles meu pai plantou na semana em que eu nasci. alto de muitos metros ele ficou. os coquinhos caíam no chão, eu às vezes roía, mas em geral os cachorros eram melhores nisso. a impressão de que a maioria era desperdiçada era a abundância, rolavam intactos no chão, até serem varridos ou apodrecerem de vez.


e apareciam esquilos, às vezes. que nos lembrava um trópico não completo. embora as revoadas de papagaios, todos os dias, perto da hora do pôr-do-sol. e as andorinhas que faziam ninho na chaminé. uma vez acendemos fora de época o fogo e um filhote de bebê andorinha caiu em cima. não foi trágico, a fatalidade não é atônita só. acho que me ensinaram que as coisas acontecem.
haja coqueiro pra tanto envergar.

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