sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

- a palavra "brasil" me diz tão pouco, eu não sei, não costumo - gostar de intelectualizar assim as coisas, sabe? eu já pensava que 'na altura' queria dizer nuvens ou envolvimentos radiais com as temperaturas das coisas mas eu estava pra além da coisa. queria perceber a coisa. o que me atormentava era só a multiplicidade das alturas. certos. cumes. me acostumei em ter as idéias certas, mas se começo a repeti-las é que algo vazio se deu. é absolutamente impensável que a pessoa de uma semana atrás era essa aqui. hoje recebi um e-mail de um velho amor que me dizia uma coisa qualquer, melhor, uma coisa de um amor já ultrapassado pra ele também, mas uma espécie de calibre fa-tal do universo que nos fez assim, enfrentarmos as coisas de novo. e ao mesmo tempo eu nessa espécie de nada que eu me tornei, cada vez que atravesso o
 
CADA VEZ QUE ATRAVESSO O OCEANO É ESSA ESPÉCIE DE NADA O QUE ME TORNEI.
CALIBRE FA-TAL DO UNIVERSO.

quem quer estar ao meu lado? quem quer estar ao meu lado? quem quer estar ao meu lado?

havia algo com que me deparar. estava amiúdado, pequeno, no canto até que ATRAVESSOU dobrou A ESQUINA em seu PESCOÇO de giraFA: a coisa disse:


(a coisa não conseguia gritar. nem precisava. a coisa pensava em clarice lispector a coisa teve uma vontade de mostrar pra vocês

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