terça-feira, 31 de maio de 2011

tô com afta

impressionante ainda a música - ou para sempre - como uma espécie de droga (as drogas que dão re-start) emocional correnteza do limpo, que às vezes é pelo turvo que se acede.

(a poesia como acesso)

(a música como percurso)

.

ontem, antes de ontem, andamos a cidade toda. a cidade toda era indefensável. eu me precipitei em aceitá-la. agora já não sei mais mito de mim, Lisboa, por onde iremos adiante? quanto tempo mais dura o sol? estou sempre no depois, preocupada com o depois. vocês sabiam que eu ando estudando o futuro?
(acabei de notar que talvez seja isso, o futuro, isto aqui)
(mamãe me mandou não comer pepinos espanhóis) (nunca mais)
eu tenho um jeito de quem não se espanta braço de ouro vale dez milhoes eu tenho corações fora do peito mamãe não chore não tem jeito.

pra onde vou na minha língua, estrangeira?

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