sábado, 8 de outubro de 2011

meu amor

I knew I was in danger. let me love your books, again. my old dark blue book over my jeans. someone stole my jeans. I was in L.A. and it was time to give. you were there to wish a star. don't worry. há tantos modos de se tirar um 3/4. e mostro um  mesmo par de fotos como quem viu e encontrou. sempre o gigantismo do atlântico consolida-se nos meus gestos. fico sentindo a salsugem da poeira da estrada

a poeira da estrada que faz da salsugem seu souvenir
ashes for ashes, clothes for boys, devia ser hora de dormir, mas eu precisava escrever.
comprei um caderno com pauta. não usarei. infringi uma regra de ouro do meu conhecimento
pautas
achei engraçado, vir para o brasil com pautas.
2a feira já levo meu sobrinho no cinema. é a pauta mais importante, a da infância. vivê-la por todos os lados. imagino que você concorda com isto. e como não pude escrever no meu caderno porque ele agora tem pautas, vim falar alguma coisa por aqui

o que é sempre um perigo, porque me faz dizer menos, ou com menos palavras, ou com menos nomes, ou com os acontecimentos transformados em escrita mais distanciada ainda da vivência do que de uma tentativa de relato,

este blogue está se fazendo entre a experiência e a experiência da experiência. numa gaiola perto (sempre de portas abertas, a escrita). eu que descobri que escrever e ler não são a mesma coisa, não adianta. não adianta. 

agora digredi pensando
pensando que talvez a experiência da idade média, de uma cópia de manuscrito, como fala o zumthor
(então pensei umas quatro coisas que não tenho vontade de explicar, até mesmo porque teria que defini-las)
e comecei a escrever:

me joga para o presente.
me joga para o presente.
me joga para o presente.
me joga para o presente.

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