terça-feira, 20 de novembro de 2012

f.

1, de manhã cedo, estou no metro da alameda, atravessando da linha vermelha para a verde, voltando do veterinário, carregando a tétis na casinha que é grande demais pra ela, e fica como um pêndulo derrubado pro lado que ela estiver. a banca de jornais que também vende bichos de pelúcia (e bilhetes de loteria, e algumas coisas de papelaria, há duzentas mil assim pela cidade) tem um mostruário de jornais mais à mostra do que outros. leio uma manchete: "aumenta número de bebés abandonados".

2, de tarde, estou no departamento de finanças da graça, com o gustavo. depois de 50 minutos nos atendem. preciso de um número de contribuinte (um cpf local). é claro que tudo que o sistema quer sou eu, alguém pra pagar impostos, foi a burocracia mais fácil de resolver, foi a primeira vez que fui atendida por um funcionário local de qualquer sistema e que não me faltava nenhum documento, nem nada estava errado. então a funcionária digitou minha nacionalidade errada "portuguesa" e logo corrigiu e escreveu "brasileira". eu brinco com ela: "olha que assim eu me aproveito, hein?" e ela responde: "minha filha, ninguém quer ser português.".

3, . 

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