quarta-feira, 20 de novembro de 2013

o que o flexível ensina para o que não se dobra

havia, no canto da sala, um sujeito que era a própria violência, barulhento e desperdiçado nos seus gestos. na sala pairava um clima que desejava que o violento se calasse, que parasse, que respeitasse, que se tocasse, e demorou demorou. então um homem se levantou e foi até ele. e enquanto os outros esperavam que chegasse a polícia, a escola, a mãe, o pai, que viesse o não, o homem chamou o violento pelo seu nome três vezes, até que ele respondeu, e o homem então lhe disse: "você deve descansar". só então eu percebi que desejava que a violência acabasse com violência. e não. o um homem sabe como são as coisas. presto minhas homenagens.

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