segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

estou triste pois faz muito tempo que não escuto um verso que me faça escrever um verso tão meu mas não estou confusa porque as visões que tenho tido são tão pouco minhas eu vejo
eu vejo a guerra, eu vejo a fome, eu li num autor búlgaro que era alemão e era suíço (como convém ao destino do nosso esburacamento) que falava de uma pintura da morte tentando (e vencendo) a vida
e perante essa necessidade dessa força que é pra muitos a única realidade que existe, eu estava pensando nisso e procurando
quando minha melhor amiga veio me contar que lhe disseram que até os mortos
até aos mortos é preciso fazer rir,
dito isso, deixo o escabroso de lado,

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