segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nenhuma estação é lenta quando te acrescentas na desordem,

no mais, a sorte continua me atingindo, e as repetições têm me dado chances de fazer sempre de outro modo, ou do mesmo, só que mais ao lado.
ou um cavalo que me dessem pra guiar e estivesse cego com o coração disparado.

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não consigo achar nem no meu antigo blogue qual foi o dia, a última vez que fui na análise. mas nunca deixei de escutar. alguém me disse que começava depois de largar. a gente se inventa, já queria baudelaire. - - - acordei e li um texo inteiro numa só pegada de viés inteiro inteiro e agora já é hora de dormir - lembrei que fui lendo por partes até conseguir ler inteiro. decorei umas partes quando lavava louça. amanhã vai ser dia de acordar e ler outro texto. esse ano estou fazendo uma coisa que nunca fiz, uma dissertação. é tipo um ritual de passagem, pelo que dizem. levarei flores para cima da mesa. comerei as flores com todos os presentes, antes que elas murchem.

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coisinha insignificante essa experiência. é tudo o que penso, quando olho a relva (que grama fez um gajo rir muito). daí tenho aquele desejo de aniquilação que é sempre uma farsa que a gente se encena quando não tem mais ternura pra fazer. ou O DESEJO DE ANIQUILAÇÃO TCHAAAAAAARANS abre a cortina, você pensa que te acontece o quê?

vão esquecer de mim em outra vida, por favor. na minha quero que se lembrem de uma meia dúzia de coisas que dizem respeito só a vocês mesmo. nem me adianta vir tentar falar como se tivesse me esquecido que eu ponho DETALHES pra tocar.

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e aquela puta do herberto helder escrevendo poemas de amor, de sexo, de paixão, ele descreve o pulso côncavo de uma mulher e como se falasse do rio - como esse verso que é o título dessa postagem - que só queria marcar mesmo que hoje foi um dia de correspondência importante.

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