domingo, 12 de junho de 2011

vamos lá, catarse, minha prima,

pohãn
a arte de transformar diários em rituais que saem do luto
delicadeza do registrar, relato abençoado seja ao abrir-se
(nós entendemos ao depois as coisas, os homens)
é sempre um atravessar perigoso
não sei se alguém come o que escava ou delira.
mas quando eu
zinha da silva catarse
resolvo transformar meus diários em poemas
(diários de um ano e meio atrás, serão os poemas de um ano e meio atrás?)
reconheço que os poemas já estão prontos
e preciso, precisaria, de um outro corpo. pra salvaguardar.

eu, que tenho virado um princípio do cuidado descontrolado.

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