de tantos hiatos grandes nunca houve um tamanho como esse e vim postar essa postagem e vi que ela será a de número 800 deste blogue. não ando ausente. no entanto. escrever tem sido raro, mas é a primeira vez que não me dificulto isso, e não estou afixiada nem triste. estou substituindo as peças, trocando óleo. viajando pelo brasil. talvez seja a última vez que eu viajo em são paulo. será? antes eu considerava as mudanças como irreversíveis, agora elas também só me parecem um estágio. o pedro sempre dizia que eu dividia tudo em fases. mas é que é como a mudança da era glacial para o aquecimento global, os turnos e returnos de uma vida. ou não. o gustavo diz que eu sou exagerada. mas hoje também eu prometi pra ele que vamos fazer o melhor dos mundos. é bom telefonar pra alguém pra quem você tem toda a gasolina que te falta pra escrever. e tenho lido a llansol antes de dormir. e tenho evitado dormir. ontem só consegui dormir quando a li dizer que um Prunus Triloba estava exercitando seu caminho textual. então a minha insônia, saudade de arbustos, se desfez. dormi até sentir tanta falta de ti que foi preciso acordar. agora o texto já está suficientemente grande e rebarbativo para que eu escreva qualquer coisa aqui no meio, coisa que garantida, vai ficar incólume. fiquei preocupada com a tua voz no telefone. acredita em mim. eu também não sei de nada e a tudo tenho respondido "depende". espero continuar suficientemente reconhecida em mim para não me abstrair do sim. e lembrar que eu não posso com essa cidade, menos vezes, lembrar mais vezes que é muito difícil. não prometer navios, fazê-los. ter todas as técnicas e todas as dispersões e misturá-las até encontrar eu e o poema e uma ligação com um cão. no mais, é daqui menos de dois meses que tenho um novo livro pra mostrar.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 9 de fevereiro de 2013
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