quinta-feira, 28 de outubro de 2010



não sei se é bobagem, mas cada vez mais acho que as coisas são como acontecem, as mais cotidianas coisinhas. os encontros desmarcados, os caminhos escolhidos, os sonos bem dormidos. talvez isso seja  calmaria no meio de um mundo escorado pra se terem expectativas e ao mesmo tempo que vou ficando mais torcível, isto é, maleável, também mais levo sem revidar. talvez tudo seja mesmo uma questão entre dureza, duração e amabilidade. amar a habilidade de durar, amolecer, encobrir os astros de sonhos que depois se aceleram em frases, precipícios. o risco disso é que várias vezes eu acho mesmo que está tudo bem, mas alguém há de fazer justiça, que depois não era bem assim que eu estava. tenho como céu aquele precipício dentrão, em escorpião. de todo modo, amanhã um tanto antes do almoço tem encontro pra gente conseguir a casa mais gira de Lisboa, então eu vou dormir, porque o mundo gira, a Lusitânia roda e eu aqui, já é hora, adormeço.

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