sexta-feira, 17 de junho de 2011

de abril, à máquina

o que é mais importante em um texto? o do que ele fala? ou o como? ou a sensação que ele nos propõe? será uma proposta ou uma causa? irreversível? - acho que há uma radicalidade diferente no artaud que não consigo aproximá-lo com clareza (ou força) do le clézio. embora possam os dois ser - - - a minha fala aproveita a noção de errância nela mesma, mas gostaria de lhes contar que isto não é o meu comum. tento estar mercurialmente organizada em setores, mas se a escrita da poesia já me mostrou que soltando-me ao labiríntico acabo justamente por este meio encontrar o estruturado, ao final desta errância se calhar teremos a impressão de um claro caminho. sobretudo uma estrada antes de colocarem nela os sinais. este modo de falar é um jeito de conseguir me desarmar ao ponto de que vocês me reconheçam nua. mas não estou nua, então lembrem-se que posso estar fingindo. mas é sério, isto aqui me desestabilizou. e diferentemente do que percebo que acontece, não é uma des-estabilização que o texto em si tenha me causado, mas parte da reflexão sobre ele. 

em primeiro lugar,

- sim, um texto linear e bonito, pra todos nós sentirmos prazer juntos - .

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