segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Canto do guerreiro (primeira versão)

Sou o guerreiro. Ninguém me iguala.
Não foi em vão que me vesti de plumas amarelas:
graças a mim nasceu o sol.
Graças às plumas amarelas, o homem da região das nuvens teve um presságio funesto,
o homem da região do frio perdeu um pé.
Distribuem-se entre as gentes as plumas que o guerreiro colou ao corpo.
O nome do meu deus significa "aquele que vence as gentes".
O meu deus tornou-se num deus terrível.
O meu deus faz turbilhonar a poeira,
turbilhonar a poeira.
Oh, junta-te a mim,
junta-te a mim com as tuas plumas amarelas,
entre a poeira.

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poema asteca
de "poemas ameríndios"
mudado para o português por Herberto Helder

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