quinta-feira, 13 de novembro de 2014

meu gato estava equilibrado no parapeito da janela daqui de casa, que vista na perspectiva desta madrugada tornou-se um oitavo andar, e então ele SALTOU, abriu as asas como um paraquedas de morcego, foi caindo entre flanando e se desgraçando, chegou lá embaixo e se espatifou. vi da lonjura que ele saiu andando e fui recuperá-lo. no caminho me aconteceram duas vezes outras coisas, até que diretamente o tive nos braços. as patinhas dele estavam mais estateladas do que nunca (ele tem mania de alongar o entre dedos até o estado de tensão absoluta das mãos) e, deitado no meu colo, quando ele parecia que iria ronronar, meu gato, o Capim, ele CANTOU. a queda (ou o vôo?) ensina a cantar.

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