sábado, 17 de junho de 2017

sonho tantas vezes que estou em hotéis que concluí

* nunca me sinto completamente em casa
* viajar é a osso de toda experiência (uns 35% dum mapa em Sagitário)
* até meu inconsciente é burguês


*

o que eu quero contar é que no sonho da última noite o hotel ficava em cima do mar. o gerente que me recebia ainda no lado da terra tinha os cabelos compridos clareados com parafina e um tridente (sim, o gerente tinha o tridente de Netuno) num dourado purpurina bem pride.

ele me mostrava a ponte que levava pra dentro do hotel e na areia da praia ao redor da ponte muitos banhistas tomavam sol, alegres e cheios das plenitudes da beira do mar num verão. então o mar — azulzíssimo que chegava a ser insuportável de tanto brilho — avançou toda a espuma em ondas imensas passou por cima de todos os banhistas. que, detalhe, sequer se mexeram com aquelas lambidas intensas das ondas.

sorri pro rapaz do tridente, que sorriu para mim e disse: "agora que já vimos o que acontece, podemos entrar, onde estão suas malas?". "nas minhas costas", respondi.

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