terça-feira, 9 de março de 2010

catástrofe em paris

alavancaram mais uma situação crítica como o eixo da situação. escolheram as derradeiras ilhas para implodir a salvação. as ilhas do destino imaginário. entre os náufragos opto por ser o oráculo, escrever nada com nada e ficam me querendo a pele: a permeabilidade visionária. mas me sinto só num sono tão antigo quanto a escrita chinesa.

(às vezes preciso anunciar
uma gaivota ao mar
gaivota ao mar!)

naufragar os parênteses até cambaleando se tornarem canoas
ou teremos fé no que vem assim, inexperimentado?

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