fazendo uga uga tomaram-na como peixes pelo anzol
tinham minhocas que eram como cenoura na frente do burro
o burro que morreu entre meus dentes
como uma cabeça de bode enterrada
e eu parente, co-parente, bi-polar de onça
sou ROCHA ROCHA
há sempre um rochedo a implodir um caminho que transtorna o hoje de pedregulhos em poeira
nossa senhora da transformação rogai por nós
revogai as estradas perdidas, encaminhai o tempo para si mesmo
multiplicai os abismos dos nossos inimigos
dai boas noites a todos, nossa senhora, e dorme.
tudo que me atravessa encolhe um pouco os ombros
vês aquela?
multiforme em si tem dois braços duas pernas uma cabeça cheia de estrelas no meio
ah! pensava que era um buraco negro
não, não é uma brasileira
até que é branca branquíssima
eu sou filha da via láctea.
faz tempo que não encontro uma vaca pra dizer que VACA!
o calcário europeu faz mal para os meus cabelos ficam parecendo lambidos de vaca
ou território de patinação de patinetes dos meus pensamentos.
mas que bonitinho
descobri que esses são aqueles do mario bros e também os da alice e tb os de iluminação dos vedas e há vacas muito loucas por aí?
terça-feira, 20 de julho de 2010
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4 comentários:
está a ler sylvia plath? :)
:)
não. nada nem perto disso. por quê?
as alegorias, de longe, lembram um pouco... por serem alegorias. de fato eu estou muito tendenciosa, não há razões. rs
Bjos
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