I
antes de dormir, ontem, eu lia, crescente de honestidade o meu al berto - - - ou as desfibrilações que sinto ao deitar, coração que vira terremoto, a idade do tempo, a coluna vertebral do tempo se agitando é um fóssil, no mais marinho dos oceanos, o sono que se aproxima, e sinto nas minhas pálpebras que piscam no travesseiro, os cílios arados do medo. ouvia esse bater dos olhos quando criança e achava que eram os mortos que se comunicam nos segundos anteriores do dormir. falavam só de espanto e o estouro de silêncio da ausência colava nas paredes do quarto.
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