atravessei uns dias esquivos e se escrevo é só porque me quero de volta. como uma cidade da infância (pavarosamente perdida, dizem), atravesso colinas e travesseiros. sou voltada pro dentro. no centro do meu peito tem uma chapa a que antes chamavam de externo, se não tivesse virado uma montanha de dentro. um oblíquo movimento do coração, digo, de uma inquietação. tem algo que é o bicho amansado nisso. o bicho amansado sente falta de nadar rio. riso que alucina, entrega com atraso disparatadamente entregue. balanço, baloiço, bolsinhas e alfacinhas. tudo isso trago no corpo. um dia ainda dou em ruína.
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dei nisso!
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engraçado que é, a pessoa ter vindo pra portugal estudar um mestrado em edição de texto que não se consolidou, porque queria mesmo era aprender a fazer livros e não comércio (ou o comércio que vem depois) e de repente a pessoa desiste vai estudar teoria (& seus pares históricos) (& seus amigos já são pares históricos) e se vê fazendo, de repente, livrinhos.
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