terça-feira, 12 de abril de 2011

recortado

sonhei que eu vivia numa caverna. mas não sei o quanto inventei isto ao acordar. estou re-aprendendo a usar isso e isto, mas aquilo eu já sei. este e esse não sei. lá vem conselho coisa e tal. cheia de árvores, a minha caverna. tinha uma amiga comigo, era a Penelope, eu acho. daí tinha um momento em que passavamos em frente aos prédios em Perdizes e eu dizia "ainda quero voltar a morar nesse apartamento", "minha casa", eu dizia. daí acordei meditando nisso, meio pensando "são paulo, não, são paulo, não". mas se tivesse como transportar aquela casa em qualquer lugar eu ia viver. não que eu esteja mal aqui. bem o contrário. mas a transitoriedade das coisas lineares, jugulares. cada vez mais interessada em "tempo" em "história". mas não aceitamos avisos virtuais, não. e tudo trata somente disto.

2 comentários:

Diego Moraes disse...

Júlia, cê tem livro publicado?

júlia disse...

tenho sim, diego. mas tá esgotado em papel. dá pra fazer o download aqui: http://pt.scribd.com/doc/45464735/Cantos-de-Estima

 

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