"você não sabia que dá azar comparar as mãos?"
do persona
eu tenho um corpogrande e desimpedido
é nele impossível
habitar um só
roubo de quem passa
um mistério, todas as composições do amor
e o encontro
(estou impressionada com
as capacidades do meu
pescoço tentando falar
a um outro: juventude
precariedade
amor.
não te esqueças nunca.)
o cheiro de cebola nas mãos
não explica porque há meses
não choro
(sou incapaz de fazer o necessário).
e como um resto de unha
não respeito o apêndice
(quero colocar tudo no corpo)
estou colocada
na lembrança
do nada.
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