XII
Temendo deste agosto o fogo e o vento
Caminho junto às cercas, cuidadosa
Na tarde de queimadas, tarde cega.
Há um velho mourão enegrecido de queimadas antigas.
E ali reencontro o louco:
-Temendo os teus limites, Samsara esvaecida?
Por que não deixas o fogo onividente
Lamber o corpo e a escrita? E por que não arder
Casando o Onisciente à tua vida?
[Hilda Hilst]
e eu sempre lia o primeiro verso, faz anos como "Temendo desDe agosto". e agora copiar disse-me outro.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
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