início de fim de ciclo. às vezes fecho os olhos e acho que é para sempre. é que estou escrevendo e escrever não inibe as pausas, antes, usa-as. fico fazendo um cinturão de dança ao redor de tudo. e estou triste por ser fim do mês e ainda não ter dinheiro pra comprar um caderno novo. aqui não posso contar aquelas coisinhas que se abrissem meus diários saltavam. sei que é ali que estão nascendo todos os caranguejos do mundo, aqueles que vão arrancar os olhos das coincidências e interpretá-las. que não seja como barro de mangue,
fico pensando em um jeito do fim não ser sempre uma hecatombe, mas também as coisas precisam de pontos finais. e depois deles só se começa depois (estou falando de março, digo só pra que eu saiba ao reler).
é que eu processo quedas como saídas,
e saídas como entradas - estou longe e perto - viajo, te verso
e tem vezes que sou incapaz de reler antes de postar.
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