quinta-feira, 5 de julho de 2012

vamos chamar o vento

curioso, os sonhos com azul. e também a auto-salvação, de percebida que foi a falta de auto-contato. não sei bem onde isto vai dar. sei que tenho que escrever uma dissertação, mas preferia olhar o guindaste ali em frente trabalhando. talvez ele falasse mais de tradição do que eu, ou concebesse do tempo a estrutura vital. rasgando o céu, 

vamos pensar
em público. o pensamento público. o caminho do pensamento,

o leitor do tempo
constelação do
homem constelação

ensinou-me uma espécie de rito, do respeito.
averigua-se uma vontade pronominal de encaixe
anca com anca
língua com língua
meus países
bela vista.

visitas em monumentos históricos. castelos, ruínas. gosto de ambos. e os turistas de meias brancas. e os turistas vestindo muito cáqui. e os turistas. o nietzsche tinha tanta razão, em nós sermos (notados desde quando não sei, mas do seu termômetro-escrita) a cultura do excesso de cultura histórica. 

que mundo é este onde as pessoas não têm mais tanto só "a roupa de domingo", separada dos outros dias da semana. mas seriamente desconfiada - ando- de que existam roupas de turistas. lojas de roupas de turistas, onde eles passam antes de visitar as (nossas) disneylândias históricas e escolhem as melhores meias mais brancas, e todas as roupas cáquis do mundo, 

in the sky, by my dream.

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