terça-feira, 27 de novembro de 2012

vrummm

quando acontece o teu foguetório como uma rajada me torno um pássaro
com seu minúsculo cérebro e velocidade radiante no céu
tudo em ti que se abre - no dia seguinte, é limite.
já faz tempo sei que só as pessoas do limite me interessam. a mim, que não sou uma delas,
está mais frio que um pé de brócolis e os almocei com tofu fumado, alho, batatinha
meus olhos sanguinários nada mais sabem do que querer saúde
purificação. mas quando você fica assim a única coisa que quero é ficar longe.
longe tão longe tão longe
que todo limite te baste e afogado, queiras tudo.
na próxima semana vou conhecer berlim.
ontem mudou minha relação com mapas
como se eu tornasse do pássaro a relação relâmpago entre os neurônios
e os símbolos tornassem leituras já, antes dos símbolos serem lidos
o mapa ser a rua ser as mãos o mapa ser teu caminho.
no entanto, acordo fragmentada como quem não tem os papéis certos.
ainda.
não sei como vai ser amanhã, se vou conseguir olhar na cara com tranquilidade.
às vezes, talvez não aparente, mas a única coisa que sou é um motorzinho
um motorzinho de rancor.

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