domingo, 5 de maio de 2013

no quando agora em mim

sujaram um pano até ele ficar dark dark oh so dark de pó e acúmulo de flores mortas. não era uma fonte velha que se limpasse, era o próprio lugar do júbilo, e de tanta festa os olhos manchados pelo fim da noite. eu sou esse pano que passaram no chão do fim da festa. depois por ele fizeram passar tanta água que ele de gasto passou a branco, mas encharcado ficou. torceram, torceram, torceram até não poder mais. e o pano não se secou. é assim que estou. 

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