gostei do papo, me disse o príncipe todo enrolado na ramagem de unha de gato. é imprescindível saber que cresci com a cura ao lado. assim como o taxista que me avisou a respeito do amarelo. sou dessas pessoas que atravessa a rua e recebe um presente e guarda tão bem a cabeça dentro da caixa onde veio o pacote que a prenda se perde dentro da ramagem e o castelo cai e o príncipe fica sendo aquilo que ele é: um distúrbio, uma raridade, alguma coisa que não estava prevista, e que encaixa tão bem, tão direitinho, que até as melhores roupas de veludo e até mesmo os sequestradores de um país estrangeiro, tão interessados em abrirem as fronteiras do príncipe, torná-lo um vassalo, fazerem dele puro esquecimento da nobreza da estirpe, ó príncipe sem dentes, és menos poderoso do que um vírus, mas veja lá, isto não te faz menos vivo.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
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Um comentário:
Que bonito. Faz-me pensar.
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