de repente antes, ou tão perto me olhava
uma cobra serpente criada
servente de mim, quiçá?
vermelha rubro sangue
como a um corno eu evitava
os versos que se aproximavam - - - era como se eu quisesse ter me esquecido - - - de certas faculdades do fundamental
e escolhesse ter como baliza a rispidez constrita de um raio, o corpo todo vivíssimo
de tão inflamado
inflamado o estômago a bexiga inflamada
os olhos inflamadíssimos cheios de seiva de atriz
aquela que profere atos - - - e esse computador denunciando sempre a falta de um "c" hipotético que transmigrasse a correção - - - do passado, vejam bem. a correção do impossível,
nada não. nada pra dizer. pra além de uma serpente na frente da face olhando, por dentro, os meus olhos.
vermelha de ferrugem, e amarela de sangue
sendo a cara dela, os seios da minha face
vejo de tudo, pois é
é porque alguns comem canela, outros vitela
eu, que como de ambos, vejo de tudo, e sinto pouco
pouco demais pra entender os tempos que vivemos
e que estão, é evidente, se desdobrando em outros,
na nossa frente.
minha vida mesmo só acompanha isso, esse trilho do ritmo,
a capacidade de tudo ser aquilo que é: mutável, processo, violência e degeneração.
carinho também. muito carinho.
ternura. ternura. ternura. gordura.
bem tenra quando sarar.
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