não durmo enquanto
essa normalidade
continuar causando strikes.
não, não durmo.
passo a noite arrancando
alecrins do chão
com uma pinça na minha mão
mas dormir não durmo
não tenho um cão
embaixo da minha cama
tem o oceano e tem o chão
quando levanto, cambaleio
não sei bem onde
ponho os pés
nos cílios
apuro membranas
que me boiassem
ombros autênticos.
não estes meus
ombros que se deixam levar
pelos alheios ruídos
véus e estômagos rotos
de outros.
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Um comentário:
nem sei o que dizer. é só que fico com vontade de te dar um abraço quando leio essas coisas sobre alecrins e pinças e coisas.
então um abraço.
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