perguntaram-me ontem qual é a minha profissão. considerando que, num mundo como o nosso, tal questionamento é, no mínimo, acintoso, e o único ofício que me interessa é a honestidade; respondi: "atualmente trabalho para que a tristeza não vença". o questionador, sentindo-se dúbio, desapareceu.
eu permaneci com amor nos olhos.
não foram as tesouras que me cegaram.
qualquer um que se sinta a maior parte do tempo desempenhando um papel não é meu amigo.
era domingo, mas nem os itálicos descansavam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário