como um relógio cuco quando apita a hora - hora e meia, não sei?
a língua - que é todo um investimento - está capitalizada em um lugar nenhum.
dinheiro? que me dêem mais do que é preciso & que assim eu fique bem.
é o credo dos tempos, não disse?, e haja quem puder abnegar o deus
dizer três vezes que não necessita, ou viver entre os pauszinhos
de uma cabana ou amassar o próprio pão - respeito-os todos.
a roda dentada não para de morder entretanto não tenho paraíso
fiscal para fugir. é toda vez isso: a conta no negativo,
e mais e mais e mais. em retribuição escarro em mim
a dívida do mérito, vácuo que rege a fé em todos os supermercados,
estacionamentos, eleições de municípios, e se camufla
em latifúndios de uma gente sem esperança, só com resultados
mortes de índios, helicópteros empilhados num hangar,
vez ou outra é só uma imensidão de queda
vez ou outra é só um hemisfério inteiro
que padece de fome, de frio, e morre.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Muito bom,vou continuar a ler. Aquele abraço
Postar um comentário