formas de morrer existem muitas
e li num velho livro de um búlgaro
que era suíço e também alemão
não constando outros acaso
enquanto minha morte não vem
eu vivo de brigar contra o rei
que línguas existem muitas
e labaredas muitas mais
formas de morrer existem
tantas quantas formas de matar
até mesmo a água que renasce
pendura como um favo
o morto em mim
justo hoje que ouvi dizer
até aos mortos é preciso fazer rir
esse peso sem ressonância
nem pluma que fizesse
numa palma de pele de pé
quem sobrevive quem sobrevive
as boas cócegas que me fazes
morte que não vem?
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
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