a senha é cordial, de cordis: do atrito entre o músculo e as cavidades, faz-se uma respiração.
a senha é: seja cordial com seus antepassados, e os convença a fazer uma revolução tão profunda em si mesmos que vai ser mais do que a novidade, vai ser o mesmo virando outro. a própria vida.
não sei muito bem como escrever o que eu tenho vivido, além de dizer que eu dividia o mundo em duas metades, uma era imaginação e a outra era matéria. isso foi uma coisa que eu conquistei na análise, que foi configurar uma *boa comunicação entre imaginário e matéria. considerei tanto isso por ter começado da mistura pura entre ambas. durante muitos anos eu não sabia a diferença,
depois criei muita diferença e comecei a alimentar um lado com o outro: escrever. isto. porém considerado,
a senha é: seja cordial com seus antepassados, e os convença a fazer uma revolução tão profunda em si mesmos que vai ser mais do que a novidade, vai ser o mesmo virando outro. a própria vida.
não sei muito bem como escrever o que eu tenho vivido, além de dizer que eu dividia o mundo em duas metades, uma era imaginação e a outra era matéria. isso foi uma coisa que eu conquistei na análise, que foi configurar uma *boa comunicação entre imaginário e matéria. considerei tanto isso por ter começado da mistura pura entre ambas. durante muitos anos eu não sabia a diferença,
depois criei muita diferença e comecei a alimentar um lado com o outro: escrever. isto. porém considerado,
é claro que nada nunca vai ficar como está, será que vai ficar como é?
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ele achava q ser poeta era se aproximar ao máximo de alguma coisa que vibrasse e quando estava quase encaixando ele desviava e ia fazer outra coisa, dizendo que não era com ele.
ele = alguns entre os inteligentes, é o pior.
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então o que eu estava chamando de mudança não é um desvio, estou cada vez mais
essencial
dizendo coisas básicas sobre a matéria
E SOBRETUDO OPERANDO COM CATEGORIAS TABU
por exemplo, botei stricnina pra minar a falta de coração, então o coração todo drogado saiu pulando de cordialidade, disse bom dia pros peixes, os peixes chamaram os cavalos, eu já estava em outro país. Quando os peixes chamaram os cavalos eu já estava em outro país, rodeada por novos tabus,
embora deus, embora a essência embora a natureza embora / coisas assim ninguém se arrisca a falar sem parecer um imbecil. Eu tenho medo do caminho místico que se abre entre os corvos / quando eles voam
deixam traços repentinos que são lidos por intérpretes que têm a pele muito irrigada
os olhos vistosos. nesses intérpretes eu acredito. nesses que atravessam a rua,
que estão muito vivos e às vezes nem precisam ouvir o Transa pra isso
quantas vezes você teve de ouvir o Transa pra ficar bem lúcido?
tô precisando escrever mais assim / que é só pra me atualizar em mim.
é que estou recebendo um outro particípio do mundo, que espero que me faça perceber que nem terços, nem metades, fazem do mundo o mundo, girando.