para Maria Archer
Nós somos o fogo
somos também o telhado
em tantos jaguares
aves, confins já fui
transformada. E tive rumo.
Hoje não estou transtornada.
Nem tenho que quebrar
linhas pois sou aquele
que não cessa: o selvagem.
Ó selvagem comedor de linhas!
Que a nossa canção se faça
suficiente: manta de lã luminosa
E sem porquê utilizada. Amada!
Amam-se as peças & os ancestrais
se gastam. E se gestam.
Onde deus fez a morada.
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