ontem o chefe da matilha, o pequeníssimo Ateu, com a trovoada que fazia
meteu-se no meu colo, apavorado e tremia.
me preocupei com o pequeno, que há 12 anos está conosco
sendo, desde que o conheço, Ateu,
o coração do pobrezinho disparado. e a casa em meio a tempestade resistia (uma goteira no telhado, mamãe me lembre de lembrá-la), lá fora as árvores balançavam muito e os trovões aconteciam em simultâneo aos raios. estávamos dentro da nuvem.
o Ateu tremia tremia de coração a mil. até que saltou do meu colo e desceu as escadas. pensei "vai se abrigar embaixo de algum móvel"; até que meia hora depois encontrei
o Ateu audaz
voltando do meio da chuva!
não é todo dia que um ateu se mantém convicto, nem que um ancião vai pro meio do seu medo. e volta intacto.
sequei-o por minutos & ele em júbilo não deixou que ninguém mais se aproximasse do osso que ganhou.
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