a beleza cifra as portas de entrada
inebria simulando
vi num rapaz um tanto servil, num rapaz um pouco perdido na sua função, vi a sua capacidade de audácia, liberto ele será pois já é.
a boca que se abre e profere palavras vazias
má fortuna
balbuciar
não seja a minha.
vi uma caverna
a importância de ser ninguém
de não fazer inimigos a essa altura dos acontecimentos
(talvez em nenhuma)
o mal há quilômetros farejo
vem em pacto prepotência de leão orgulhoso arrogância
meu coração é da canela exalo por osso e poros um breu de canela meu suor cheira a canela
saí para ver a noite cheirar manjericão
aguardar o dote de tudo
torcer pelo eterno retorno do mútuo
cavalgar esta insatisfação
ter pálpebras nos ouvidos
ouvir o vento de brisa, o agudo não
meu fatal lado direito
e seguir
o mesmo que vi ao atravessar a rua
meu caminho entre arbustos
em frente iluminado
pela seta de luz da minha testa
é aberto e é fechado
meu caminho é um só
o mundo é dos audaciosos
e não, não é por fama, glória
é só pela circulação
pulmonar intravenosa
cúspide & inteiro
coração.
meu alvo.
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