Quantos nomes em teu nome,
não te cansas, não te gastas,  não? 
Ou foi agora e é por isso 
meu cansaço, esta falta
de forma e lugar? 
Este amor tão incapaz? 
Quantos nomes sem teus dons? 
E eu, que tantas vezes 
acertada fui na testa 
pela seta que enverga 
sem nunca se quebrar 
estou às lascas. 
Outros te chamaram deusa
profetisa do esquecimento
lucidez embriagada 
raiz de musgo sobre a rocha
caixa encoberta de pó 
sem nada dentro, poesia.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
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