acho que o que mais dói na desilusão não é o inesperado; mas que já estava tudo ali, desde antes: claro. claro e menor, mais misturado, mas ali. é sempre isso o que mais me impressiona quando releio meus diários, como eu já sabia do que viria. hoje isso me entristeceu pacas. mas não sei se isso aumenta a minha parvoice ou sabedoria. se tenho vontade de perceber cada vez menos o que já sei, e nunca me impedir de lançar ao risco, ao erro, ou se confio, finamente, que tenho um radar e me protejo, daqui pra sempre, por onde voar. espero que não seja isso o que significa amadurecer.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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