no fim de semana sonhei com um assalto. que estávamos eu e alguém (talvez, o b?) sentados no parapeito de uma vitrine e passava um carro muito rapidamente na nossa frente e apontava pra mim a direção da esquina, tipo "se liga". em meio segundo apareceu na esquina um cara com um revólver apontado pra nós 2 e pediu a minha carteira, que abri ainda dentro da mochila e joguei o cartão de crédito no fundo, e dei a carteira. daí prenderam o assaltante e o sonho ficou com as cores do 'the wrong man', do Hitchcock, que assisti recentemente. no filme o Manny (o Herny Fonda) é acusado de uma série de assaltos que não cometeu. então no meu sonho o assaltante ainda era o Henry Fonda, estávamos todos em tribunal, mas dessa vez ele era culpado e estava sendo julgado como se não fosse.
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essa noite sonhei que ia para um casamento vestida com um micro-vestido curto e descalça. ia andando pela margem de uma grande rodovia e estava tudo verão. de repente percebia que precisava de sapatos e que iria escurescer e esfriar. encontrei um Frango Assado desses que ficam na beira das estradas do interior de SP e tinham muitas lojas, stands improvisados de roupas. tudo muito excessivo de dourados e cores fortes. eu não tinha dinheiro? me sentia cada vez mais nua, mas precisava de sapatos e eram todos muito coloridos. encontrava um tênis lindo que super ornava com meu vestido e ficava chic e prazeiroso daí eu ia pagar e a mulher me dizia 500 euros. e eu não podia, claro. daí começava a me preocupar com o frio, com o frio.
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dadas as últimas circunstâncias, acho que sei mesmo interpretar o que é ter a lua em touro na casa 2.
4 comentários:
O sonho mais recorrente que tenho é o de estar descalça em situações adversas. Já estive descalça no trabalho, na escola, na faculdade, numa outra faculdade, na casa de todas as tias (são cinco por parte de mãe e mais uma por parte de pai, e foi um sonho pra cada tia), em Manhumirim, Ouro Preto, Caratinga, São Paulo, Belo Horizonte, Guarapari, Ipatinga, Ubaporanga, etc, etc, etc. E a sensação é sempre de muito frio. E tem sempre o momento da descoberta, de olhar pra baixo e ver que estou descalça e daí começa o frio. E é como sentir-se nua, completamente desprotegida do vento do mundo.
oh, tive um sonho parecido com o do casamento (a nível de festa, quer dizer), onde um bolo imenso de muitos andares caía sobre a adorável cidade de são paulo.
não tenho explicações para tais fenômenos meteorológicos.
mas no fim das contas todos sorriam no meio dos prédios destruídos e, se me lembro bem, até mesmo cantavam parabéns.
tata: é, esse descalçamento tem haver com pobreza, com inadequação, exposição, em mim caos em mim mesma. mas também tem haver com humildade e resignação e com pés descalços mesmo. a gente anda em casa assim, na praia. mas em certos lugares é nudez explícita, mesmo.
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oi, carolina, quer ser minha amiga?
quero sim. aliás, tinha muitas coisas bonitas a dizer sobre a senhora, mas me bate uma vergonha dessas de vez em quando e então não digo nada, só consigo sorrir.
então considere-se sorrida.
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