domingo, 19 de junho de 2011

ainda não entendi porquê

de patins, enormes, andando por uma cidade que tinha todos os tipos de pavimentos possíveis, muito raramente propícios aos patins, mas eu resisti, sem cair, e quando deslizava tomava toda o impulso possível, então quando chegava ao lugar errado enchia as rodas de lama, mas elas não pareciam se importar, e minhas pernas eram capazes de tudo - tudo alcançar. de repente estou num aeroporto, é perfeito pra deslizar. de repente estou num banheiro de ginásio, tipo como se chegasse a hora do banho, e três mulheres me dizem que o roberto (que era o chefe de bedéis da escola em que estudei) tinha mandado dizer que patins eram proibidos ali e em toda parte e que deviam ser - os meus - confiscados. então me senti sem pés.

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