sexta-feira, 13 de abril de 2012

alternativa e aliteração

eu sou eu mesma vezes três. acordei pensando, dormi pensando, que eu ando desconvicta nessa tremedeira que é me interessar pela poesia.
começou assim: quinta-série, a professora me disse que poema não tinha que rimar. curioso que eu tenha começado pela liberdade, depois continuei tentando. 

três vezes três da nove
vou estudar métrica, um romance, fazer
bangalô na prainha do coração

se eu parasse de escrever/ ah se eu parasse.
esse papo do escritor que não consegue escrever, esse papo do escritor que não consegue ficar sem escrever, esse papo

papada de diamante, papaya as velha come e depois dão as casca pros sabiá

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