Entre aqueles que não desistiram está, na frente de todos, Arthur. Seu raio ultrapassa sua morada. Parasse eu agora seria uma desistência, depois de provar morangos, não querer conhecer as amêndoas nem as amoras. Como um par de mãos ofertado, porém de punhos ausentes, mutilados. Arthur não tinha medo de punhos mutilados, por isso não desistiu, foi para África. Se de agora em diante recuasse do ruído e conseguisse abdicar do foco que encanta, se eu perdesse os olhos e a capacidade de olhar o fogo, mesmo que eu me apaixonasse por outra coisa, eu estaria desistindo. Arthur, não. Arthur nunca desistiu.
Ana atravessando o deserto pensou
que pudesse bebê-lo.
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